Eunício diz a Ministro de Dilma que abrirá palanque para Aécio e busca apoio do PPS e PSB

Enquanto o ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR) se reunia, no final da tarde desta terça-feira (24), em Fortaleza, com o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), para discutir aliança com o PMDB, Eunício sentava à mesa em Brasília com o candidato do PSB à Presidência Eduardo Campos, e com o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, para que as duas siglas entrem na coligação de oposição à chapa do Pros montada pelo governador Cid Gomes.

Eunício Oliveira ainda não declarou seu rompimento político com a presidente Dilma Rousseff, mas as circunstâncias políticas no Ceará o colocam no palanque da oposição. Com uma base de 25 partidos no blocão liderado pelo Pros, Eunício não tem nenhuma alternativa que não seja se unir aos demais partidos políticos que fazem oposição ao governo do Estado. E tudo isso tem um preço: Eunício terá que apoiar a candidatura de Aécio Neves no Ceará, se distanciando de vez do PT, que deve sair com José Guimarães na chapa majoritária do Pros, na disputa por uma vaga no Senado.

Nos bastidores, circulam informações de que Eunício já teria comunicado ao Ministro da Articulação Política, Aloísio Mercadante (PT), que abriria palanque para o presidenciável tucano Aécio Neves, fechando aliança com o PR, com Roberto Pessoa na vice, e o PSDB, com Tasso Jereissati no Senado. Por enquanto Eunício Oliveira não confirma a informação, mas, diante do "rolo compressor" montado por Cid, já não há muitas alternativas para o peemedebista cearense.

(Agências de Notícias)



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