Servidores públicos do governo Cid Gomes são alvos de perseguição política

Durante comício em Quixelô, Eunício denunciou a existência de um sistema de coação de eleitores,
especialmente de funcionários públicos estaduais, para votarem no candidato governista. 
Com o candidato a sua sucessão patinando nas pesquisas eleitorais, o governador Cid Gomes resolveu se valer de todas as armas, e está pressionando servidores públicos contratado e com cargos comissionados a votar nos candidatos apoiados pelo seu grupo político. A denúncia foi feita pelo candidato de oposição ao governo e primeiro colocado nas pesquisas, Eunício Oliveira (PMDB), durante um comício na cidade de Quixelô, na última sexta-feira (29).

Assédio político

Em Iguatu, por exemplo, já há relatos de funcionários do governo do Estado que estariam entregando os cargos devido ao assédio político. Um dos casos que chamou atenção foi em relação ao supervisor regional do Detran, Clidenor Teixeira. Depois de sofrer pressão psicológica para votar nos candidatos do governo, acabou pedindo demissão. "Não troco a minha dignidade por emprego nenhum. Fui coagido e assediado por aliados do governo a votar em candidatos que não condiz com a minha preferência política, e isso é inaceitável", disse.

Justiça atenta

Decisão do desembargador Antônio Abelardo Benevides Moraes, da Corregedoria Regional Eleitoral, atendeu nesta quinta-feira, 28, pedido da coligação "Ceará de Todos", encabeçada pelo senador Eunício Oliveira (PMDB) e pelo ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), em que denuncia a convocação de servidores públicos pelo governo do Estado nos eventos de campanha eleitoral do candidato ao governo do Estado, Camilo Santana (PT), de vice, Izolda Cela (Pros), e do senado, Mauro Filho (Pros).


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