Promessa de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida saiu do papel neste mês, um ano depois do início do segundo mandato da petista, mas deixou de fora a população que mais precisa do programa de habitação popular.
As contratações com as novas regras da terceira fase só começaram para as chamadas faixas 2 e 3 do MCMV, famílias com renda mensal de até R$ 3,6 mil e R$ 6,5 mil, respectivamente.
Por causa da frustração de recursos, não há previsão oficial de quando começarão as contratações para as famílias que ganham até R$ 1,8 mil por mês, pertencentes à chamada faixa 1 do programa. Para esse público, o subsídio – com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) – pode chegar até 95% do valor do imóvel.
A promessa de construção de 3 milhões de moradias no segundo mandato foi usada durante a campanha eleitoral, mas o lançamento do programa foi adiado várias vezes, principalmente por causa do ajuste fiscal em curso. O orçamento de 2016 do programa caiu de R$ 15,5 bilhões para R$ 6,9 bilhões.
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