A distribuição do leite especial destinado a crianças com Alergia à Proteína do Leite da Vaca (APLV) continua irregular no Ceará, segundo denúncias da Associação das Famílias e Amigos de Crianças com Alergia Alimentar (Afaca). As mães das crianças alérgicas estão a Procuradoria de Justiça de Saúde para executar uma Ação Civil Pública contra a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).
O problema persiste desde 2015. As mães contam que precisam racionar o produto. ''Essa ação foi movida em 2007, porque essa questão não é recente. Agora, vamos pedir para que se cumpra o que foi pedido, ou seja, a regularização do fornecimento", explica a presidente da Afaca, Aline Saraiva.
Ela conta ainda que recebeu quatro latas de Neocate em janeiro passado, mas seu filho precisa de dez latas por mês. "Eu ia receber as latas de fevereiro no dia 19, mas agendaram para segunda, fui lá e ainda não estava disponível. Ontem [terça-feira, 23] também não", reclama.
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) informou já ter feito novas aquisições dos leites Neocate e Pregomin. "O estoque foi reforçado na última terça-feira, 23. Portanto, há leite assegurado para todas as 3.327 crianças atendidas no Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca", disse. A secretaria não comentou a Ação Civil Pública.
Luto por criança alérgica
A falta de leite preocupa ainda mais as mães porque na tarde da última terça-feira, 23, uma criança alérgica, de 1 ano e sete meses, morreu em Belém (PA). "Elas estão vivendo a mesma problemática que nós, a mãe da menina participava dos grupos de discussão no WhatsApp. O caso dessa criança se agravou, ela chegou a convulsionar e teve uma infecção respiratória", disse Aline.
A presidente destaca que uma parcela das crianças alérgicas só pode se alimentar das fórmulas especiais. A lata do Neocate, marca da fórmula subsidiada pelo Estado, custa R$ 142; o Pregomin, outra marca de leite distribuída, custa R$ 130.
O problema persiste desde 2015. As mães contam que precisam racionar o produto. ''Essa ação foi movida em 2007, porque essa questão não é recente. Agora, vamos pedir para que se cumpra o que foi pedido, ou seja, a regularização do fornecimento", explica a presidente da Afaca, Aline Saraiva.
Ela conta ainda que recebeu quatro latas de Neocate em janeiro passado, mas seu filho precisa de dez latas por mês. "Eu ia receber as latas de fevereiro no dia 19, mas agendaram para segunda, fui lá e ainda não estava disponível. Ontem [terça-feira, 23] também não", reclama.
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) informou já ter feito novas aquisições dos leites Neocate e Pregomin. "O estoque foi reforçado na última terça-feira, 23. Portanto, há leite assegurado para todas as 3.327 crianças atendidas no Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca", disse. A secretaria não comentou a Ação Civil Pública.
Luto por criança alérgica
A falta de leite preocupa ainda mais as mães porque na tarde da última terça-feira, 23, uma criança alérgica, de 1 ano e sete meses, morreu em Belém (PA). "Elas estão vivendo a mesma problemática que nós, a mãe da menina participava dos grupos de discussão no WhatsApp. O caso dessa criança se agravou, ela chegou a convulsionar e teve uma infecção respiratória", disse Aline.
A presidente destaca que uma parcela das crianças alérgicas só pode se alimentar das fórmulas especiais. A lata do Neocate, marca da fórmula subsidiada pelo Estado, custa R$ 142; o Pregomin, outra marca de leite distribuída, custa R$ 130.
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