Dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) Contínua reafirmam a difícil situação do mercado de trabalho brasileiro. A previsão é que esse cenário se intensifique nos próximos meses, com aumento das demissões e maior perda de renda. Economistas projetam que a taxa de desemprego deve avançar dos 9,5% no trimestre até janeiro para um nível próximo dos 13% ainda neste ano.
O grupo também alerta que a diminuição da renda da população deve pesar para aprofundamento da recessão, já que o consumo das famílias responde por cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível de desocupação medido em 3,5 mil Municípios subiu para 9,5% nos três meses encerrados em janeiro. No trimestre até dezembro esse percentual era de 9,0%.
No último dia 23 de março, a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), também do IBGE, já havia apontado o desemprego em 8,2% em fevereiro nas seis principais regiões metropolitanas do País. Um dia antes, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a eliminação de 104,5 mil vagas de emprego formal no segundo mês de 2016.
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