As chuvas no primeiro semestre de 2016 ficaram 25% abaixo da média histórica no Ceará, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos. Em março, o mês mais chuvoso no estado, quando são esperados mais de 200 milímetros, em média, nos municípios, o índice registrado foi 129 milímetros.
Em todo o semestre, o volume de chuva foi 548 milímetros, enquanto a média história é de 736 milímetros nos seis primeiros meses do ano. Os dados confirmam o quinto ano seguido de chuvas abaixo da média no Ceará, ocasionando uma das maiores secas já registradas.
Açudes
Com a baixa quantidade de chuva, o açude Castanhão, principal açude que abastece a Grande Fortaleza, registrou queda no volume de água armazenada no período. Segundo a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), o açude tem atualmente 9,84% da sua capacidade máxima.
De acordo com o boletim hidrográfico da Cogerh, todos os açudes monitorados pela Companhia estão com volume abaixo de 30%. A situação mais preocupante, de acordo com o boletim hidrológico da Cogerh, é a da bacia do Baixo Jaguaribe, onde a reserva hídrica está em apenas 0,88% da capacidade de armazenamento.
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