Os alunos da Universidade Estadual do Ceará (Uece) enfrentam a greve dos professores mais longa da história da instituição, paralisação que já dura mais de 5 meses.
Diante dos impasses, a instituição vai precisar de três anos para reajustar o calendário acadêmico, conforme avaliação da Reitoria. Hoje, a categoria realiza uma nova assembleia, a partir das 9h, no Campus do Itaperi, para tentar um consenso.
Além disso, de acordo com o reitor da Uece, Jackson Coelho Sampaio, a greve deve prejudicar cerca de 3.000 alunos que estão prestes a se formar. “Teremos um trabalho duro para reequilibrar o calendário letivo junto ao calendário civil. A greve se iniciou com apenas 30% de aulas do período 2016.1. Isso quer dizer que, na melhor perspectiva, o período acabaria apenas em janeiro”, explica o reitor.
Para reduzir os danos da greve, a instituição pretende elaborar um estudo do calendário acadêmico a fim de conseguir recuperar os prejuízos. “Infelizmente, não temos como cortar o recesso dos professores pela metade. Isso é proibido, de acordo com as determinações do MEC (Ministério da Educação). As aulas durante os sábados podem ajudar a sanar esse déficit”, acrescenta Jackson Coelho.
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