A ordem executiva do presidente americano, Donald Trump, sobre imigração para os Estados Unidos de cidadãos de países devastados pela guerra, está causando pânico entre refugiados.
A medida, assinada na última sexta-feira, interrompe a admissão de refugiados em solo americano durante 120 dias, suspendendo a entrada de pessoas vindas de seis países, sendo a maioria muçulmanos, incluindo Iraque, Síria, Iêmen e Líbia. No caso dos sírios, o veto é válido indefinidamente.
Trump afirma que a intenção é "manter terroristas radicais islâmicos fora fos Estados Unidos". Grupos de direitos humanos condenaram o veto, dizendo que não há, por exemplo, ligações entre os refugiados sírios nos EUA e o terrorismo.
Trump assinou a ordem na tarde de sexta-feira, mas a versão final não veio à público imediatamente. Ela é um pouco diferente do rascunho, mas os princípios básicos foram mantidos.
O rascunho intitulado "Protegendo a Nação de Ataques Terroristas de Estrangeiros" está sendo agora minuciosamente analisado por advogados que tentam prever o que está por vir.
As determinações mais dramáticas listadas no rascunho suspendem a admissão de todos os refugiados por quatro meses (com a exceção de "minorias religiosas"), barra indefinidamente a entrada de refugiados sírios e suspende as entradas nos Estados Unidos de cidadãos, mesmo com vistos, de sete países por 90 dias. Esses países têm população predominantemente muçulmana e seriam Síria, Irã, Iraque, Somália, Líbia, Sudão e Iêmem.
(G1)
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