Caso se confirme a expectativa de retomada econômica, o PSDB se afastará da base governista com vistas à disputa presidencial de 2018, segundo um dos principais quadros do partido, o senador Tasso Jereissati.
“Nossa missão é ajudar o governo nas reformas essenciais para que o Brasil dê a volta por cima, volte a crescer e retome o emprego”, disse Tasso, em entrevista em seu gabinete em Brasília. “Quando chegar as eleições, aí é outra historia. Cada um toma o seu rumo”. O senador tucano afirma que isso poderá ocorrer no segundo trimestre do ano que vem. Ele insiste em que o PSDB, mesmo fora do governo, continuaria defendendo reformas.
A afirmação parece questionar a posição, defendida por setores da base governista, de entrar na disputa presidencial de 2018 com candidatura única construída pelo palácio do Planalto.
Tasso não quis dizer qual o nome do PSDB com mais chance de ganhar a eleição. Ele afirmou que essa discussão “está muito mais fora do partido do que dentro” e disse que a prioridade é manter os parlamentares tucanos motivados e mobilizados em favor das reformas econômicas. “Nós mesmos só temos viabilidade eleitoral se o país tiver retomado o crescimento quando chegarem as eleições”, disse Tasso, presidente da Comissão dos Assuntos Econômicos (CAE) do senado. Segundo o senador, reformas como as da Previdência e a trabalhista, embora impopulares, são a única maneira de reerguer a economia e o emprego.
Tasso avalia que a rejeição das reformas é alimentada pelo PT e seus aliados com fins políticos. Mas o senador diz não ver força suficiente no movimento para que se sustente uma candidatura de Lula em 2018. “Lula só se elegeu quando conseguiu o apoio da classe média. Esses 20-25% de apoio ele sempre teve. No dia em que ele conseguiu sair desse teto e conseguiu o apoio da classe média, ele se elegeu. Mas esse apoio se perdeu e virou rejeição”.
O maior risco que o Brasil corre, diz Tasso, é a possibilidade de que a combinação de crise econômica e rejeição generalizada dos políticos devido às denúncias de corrupção, favoreça a eleição de um outsider em 2018. “Se nós, políticos, não formos capazes de resolver grandes questões nacionais, vamos assinar confissão de falência da nossa capacidade. E isso é perigoso porque a negação da política e dos políticos pode levar ao autoritarismo.
“Nossa missão é ajudar o governo nas reformas essenciais para que o Brasil dê a volta por cima, volte a crescer e retome o emprego”, disse Tasso, em entrevista em seu gabinete em Brasília. “Quando chegar as eleições, aí é outra historia. Cada um toma o seu rumo”. O senador tucano afirma que isso poderá ocorrer no segundo trimestre do ano que vem. Ele insiste em que o PSDB, mesmo fora do governo, continuaria defendendo reformas.
A afirmação parece questionar a posição, defendida por setores da base governista, de entrar na disputa presidencial de 2018 com candidatura única construída pelo palácio do Planalto.
Tasso não quis dizer qual o nome do PSDB com mais chance de ganhar a eleição. Ele afirmou que essa discussão “está muito mais fora do partido do que dentro” e disse que a prioridade é manter os parlamentares tucanos motivados e mobilizados em favor das reformas econômicas. “Nós mesmos só temos viabilidade eleitoral se o país tiver retomado o crescimento quando chegarem as eleições”, disse Tasso, presidente da Comissão dos Assuntos Econômicos (CAE) do senado. Segundo o senador, reformas como as da Previdência e a trabalhista, embora impopulares, são a única maneira de reerguer a economia e o emprego.
Tasso avalia que a rejeição das reformas é alimentada pelo PT e seus aliados com fins políticos. Mas o senador diz não ver força suficiente no movimento para que se sustente uma candidatura de Lula em 2018. “Lula só se elegeu quando conseguiu o apoio da classe média. Esses 20-25% de apoio ele sempre teve. No dia em que ele conseguiu sair desse teto e conseguiu o apoio da classe média, ele se elegeu. Mas esse apoio se perdeu e virou rejeição”.
O maior risco que o Brasil corre, diz Tasso, é a possibilidade de que a combinação de crise econômica e rejeição generalizada dos políticos devido às denúncias de corrupção, favoreça a eleição de um outsider em 2018. “Se nós, políticos, não formos capazes de resolver grandes questões nacionais, vamos assinar confissão de falência da nossa capacidade. E isso é perigoso porque a negação da política e dos políticos pode levar ao autoritarismo.
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