Agentes da Pastoral Carcerária afirmam sofrer restrições para visitar presos


Relatório divulgado nesta sexta-feira (23) pela Pastoral Carcerária, aponta recorrentes restrições ao acesso de agentes pastorais às celas, pátios, oficinas, enfermarias, e outros setores de prisões e delegacias em todo o país.

Com base em relatos, a entidade afirma que não só os voluntários, mas também os representantes de outras organizações da sociedade civil enfrentam dificuldade cada vez maior para ingressar no sistema prisional. 

Duzentos e trinta e cinco agentes da Pastoral Carcerária de todas as unidades da Federação, com exceção do Tocantins e do Distrito Federal, foram ouvidos para a elaboração do documento Assistência Religiosa no Cárcere, sobre restrições ao trabalho da entidade.

“Praticamente todas as vezes que a Pastoral Carcerária foi impelida a promover ações frente a maus tratos e torturas, a resposta do Estado, de forma direta ou dissimulada, foi quase sempre a mesma: negar ou dificultar ao máximo o acesso às pessoas presas, ou mesmo descredenciar arbitrariamente agentes de Pastoral Carcerária”, afirmou o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, Valdir João Silveira.

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