Visita de advogado a Lula não foi em nome do Papa, diz Vaticano


O Vaticano esclareceu que o advogado argentino Juan Grabois, impedido de encontrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão, na tarde desta segunda-feira, fez a visita “a título pessoal” e não em nome do Papa Francisco. Segundo a nota, o terço levado por Grabois ao petista não foi enviado pelo Santo Padre, apenas “abençoado” pelo Papa.

“Em mérito às notícias circuladas sobre o suposto envio de um terço pelo Papa Francisco ao ex-presidente Lula, esclarecemos que o advogado argentino Juan Gabrois, fundador do Movimento dos trabalhadores excluídos tentou fazer uma visita – a título pessoal – ao ex-presidente”, diz a nota publicada no site Vatican News.

Segundo a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Vatican News é o site de notícias da Santa Sé. A CNBB, por sua vez, também disse desconhecer o envio do terço pelo Papa ao ex-presidente.

Ainda de acordo com a CNBB, o advogado é “ex-consultor” do Pontifício Conselho de Justiça e Paz. O PT havia informado que Grabois era assessor do Papa Francisco para assuntos de Justiça e Paz.

O Partido dos Trabalhadores (PT) havia divulgado em seu site oficial que Grabois era um emissário do Papa para assuntos de Justiça e Paz. Segundo o partido, o advogado tinha a missão de entregar um rosário a Lula.

Após tentar visitar o ex-presidente, Grabois deu entrevistas na porta da PF e não disse ser um emissário do Papa. Apenas lamentou seu impedimento e fez críticas ao judiciário e disse que a democracia brasileira está em risco.

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