Camilo entra em ação para segurar aliados do "Centrão"


O governador Camilo Santana (Pt), pré-candidato à reeleição, caiu em campo para segurar os partidos aliados que o apoiam e que, nesta semana, oficializam uma aliança com o PSDB na corrida à Presidência da República. As principais siglas de Camilo, como DEM, PP, PR, PRB, SD, PSD, e PTB aderiram à pré-candidatura de Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto. O anúncio de apoio ao tucano será feito na próxima quinta-feira (26).

O bloco de partidos denominado centrão chegou a negociar com o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, mas as lideranças dessas siglas optaram pela candidatura de Alckmin. A redefinição de rumos do bloco partidário teve como fator determinante o presidente Michel Temer. Amigo e aliado de Geraldo Alckmin, Temer agiu para evitar que os partidos da base de sustentação ao Governo Federal apoiassem o seu principal adversário e inimigo político Ciro Gomes.

Com as pressões, as mudanças no quadro nacional têm reflexos no Ceará: lideranças nacionais dos partidos de centro passam a ouvir apelos para o fortalecimento do palanque regional de Geraldo Alckmin. Sem perder tempo, o senador Tasso Jereissati já abriu articulações para ampliar, com siglas integrantes do centrão, a coligação que lançará a candidatura do general Theophilo Gaspar (PSDB)  ao Governo do Estado.

As pressões podem não significar mudanças, mas geram inquietação entre os aliados de Camilo Santana. Camilo conta, porém, com um fator de extrema relevância para evitar a saída de partidos do centrão da sua base: a necessidade dessas siglas elegerem deputados federais que as garantirão mais recursos para os fundos partidário e eleitoral a partir de 2019.


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