A cloroquina e a hidroxicloroquina passam a integrar oficialmente o protocolo de atendimento de pacientes no Ceará diagnosticados com a Covid-19, doença causada pelo coronavírus.
O documento que detalha a utilização do medicamento foi divulgado no sábado (11) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Junto com a substância, o protocolo recomenda o uso, a depender da situação, de terapia antiviral para influenza, profilaxia de trombose venosa profunda e corticoterapia.
O Ceará registrou neste domingo (12) 76 mortes e 1.747 casos confirmados da doença no Estado. A maior parte se concentra em Fortaleza. A doença, no entanto, já chegou a mais de 50 municípios, num processo de interiorização.
Uma nota técnica da secretaria informa que os "estabelecimentos que receberão cloroquina e hidroxi deverão ser hospitais, preferencialmente aqueles com plano de contingência para Covid-19 e Unidades de Pronto Atendimento".
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a cloroquina vem sendo defendida pelo presidente Jair Bolsonaro para tratar dos doentes, mesmo não havendo garantias científicas de que o medicamento surte efeitos contra a patologia.
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