Com determinações, restituição de valores e multa, as contas anuais de 2016 da Câmara Municipal de Iguatu foram consideradas irregulares pelo Ministério Público de Contas. Em 2016, a Câmara de Iguatu era presidida pelo vereador Rubenildo Cadeira, que esteve à frente da presidência do Poder Legislativo durante o biênio 2015/2016.
Na análise das contas, no período de janeiro a dezembro de 2016, o Ministério Público identificou diversas irregularidades relacionadas à prestação de contas em despesas no montante de R$ 5 milhões de reais.
Segundo o parecer do órgão fiscalizador, não se sabe o quê, o porquê e como foi executada a despesa de 5 milhões durante a gestão de Rubenildo, em seus aspectos quantitativo e qualitativo, tampouco se
foram observados os princípios da legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência, eficácia e efetividade do gasto público.
Diante das circunstâncias apuradas, o MP recomenda que as contas de Rubenildo Cadeira sejam consideradas irregularidades e que o nome do vereador seja incluído na lista a ser enviada à Justiça Eleitoral,determinando a sua inelegibilidade no pleito deste ano.
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