Anticorpos produzidos pela CoronaVac têm baixa eficácia contra a cepa de Manaus, sugere estudo


Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sugere que mesmo as pessoas já vacinadas contra a Covid-19 com as duas doses da CoronaVac –  imunizante desenvolvido pela chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan – não estariam imunes à variante brasileira da Covid-19, batizada de P.1. 

O experimento aponta que os anticorpos presentes no plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram do coronavírus são cerca de seis vezes menos eficiente para neutralizar a mutação do vírus. Foram coletadas as amostras de oito voluntários que participaram do ensaio clínico de fase 3 da CoronaVac, imunizados entre agosto e setembro 2020 último. 

Outro ponto observado no estudo é que aqueles pacientes que já haviam recebido a segunda dose há cinco meses continuavam apresentando baixa quantidade de anticorpos que seriam necessários para a neutralização das ambas as linhagens do coronavírus.  

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