Sede da Prefeitura de Iguatu foi alvo de busca e apreensão
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção e da 5ª Promotoria de Justiça de Iguatu, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), as Operações Mandrake e Liteiras.
A investigação apura supostos crimes contra a administração pública, como peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro, em contratos firmados pelo Município e pela Câmara de Vereadores em empresas prestadoras de serviço. Ao todo, os contratos investigados somam mais de R$ 15 milhões em recursos públicos.
Residência do ex-secretário de Saúde de Iguatu, Marcelo Sobreira foi alvo da açãoForam cumpridos mandados de busca e apreensão em residências de agentes públicos, empresários gestores e ex-gestores públicos nos municípios de Iguatu, Pedra Branca, Jardim e Fortaleza. Foram apreendidos computadores, celulares e documentos, além de uma quantia aproximada de R$ 52 mil em espécie, encontrada na residência de um dos ex-gestores investigados.
Operação Mandrake
A Operação Mandrake apura a contratação de empresa pelo Município e pela Câmara para prestar serviços de marketing e propaganda. Segundo as investigações do MP, há fortes indícios de que os serviços não teriam sido prestados, embora os pagamentos tenham sido feitos, gerando prejuízos aos cofres públicos e enriquecimento ilícito dos envolvidos.
Operação Liteiras
A Operação Liteiras apura supostos crimes na contratação de empresa de locação de veículos, tais como direcionamento de licitação e fraude na execução dos serviços, gerando prejuízos ao erário público e lucro ilícito da empresa e seus proprietários.
Cerca de R$ 52 mil foi apreendido na residência de um dos investigados