A eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de negar registro à candidatura de Jair Bolsonaro, como já se fala abertamente, em Brasília, seria a “cereja no bolo” dos estrategistas da campanha petista, que, a pretexto de “defesa da democracia”, articulam iniciativas para afastarem do atual presidente as elites políticas e empresariais que o consideram “rude” ou “menor” ou “vergonhoso”.
A estratégia andou após a burrada do PSDB de abrir mão da candidatura própria, deixando sem pai nem mãe milhares de formadores de opinião.
No Brasil dos ignorantes políticos, adversários agem como se o atual presidente fosse usurpador, eleito pela vontade de 58 milhões de eleitores.
Além da democracia, qualquer improvável “golpe” vitimaria o próprio presidente. Golpes são aplicados contra presidentes eleitos.
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Esvaziado pelo período eleitoral e com matérias prestes a perder a validade, o Congresso Nacional volta oficialmente nesta segunda-feira (1º), após o recesso parlamentar. Deputados e senadores têm até o dia 7 de agosto para aprovar três medidas provisórias (MPs), caso contrário, elas perderão a validade.
Entre as medidas provisórias pendentes está a que trata da abertura de crédito extraordinário de R$ 27,09 bilhões no Orçamento deste ano para pagar benefícios ampliados na proposta de emenda à constituição (PEC) que prevê a criação de um estado de emergência para ampliar o pagamento de benefícios sociais.
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Pesquisa Datafolha mostra que 49% do eleitorado brasileiro diz ter deixado de conversar sobre política com amigos e familiares nos últimos meses. O motivo é evitar discussões diante do acirramento eleitoral.
Segundo o levantamento, realizado de 27 a 28 de julho, o índice é maior entre os eleitores que pretendem votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 54% contra 40% dos apoiadores do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
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E por falar em eleições, Iguatu deve vivenciar um novo pleito, para escolher novamente um prefeito e um vice para governar o município.
Por conta da cassação do atual prefeito Ednaldo Lavor, e seu vice, pelo Tribunal Regional Eleitoral por 6 a 1, é questão de tempo o afastamento dos dois políticos de seus devidos cargos.
Como bem afirmou o ex-prefeito Aderilo, durante uma entrevista, Ednaldo é um prefeito moribundo, que agoniza rumo à perda de poder.