OBSERVADOR POLÍTICO: CONSPIRAÇÕES DA HISTÓRIA OU CRIMES POLÍTICOS?


OBSERVADOR POLÍTICO: CONSPIRAÇÕES DA HISTÓRIA OU CRIMES POLÍTICOS?

Entra ano e sai ano e, de vez em quando, o túmulo da história se remexe com episódios nunca esclarecidos durante a nova República.

O assassinato do prefeito de Campinas, o Toninho do PT, morto a tiros em setembro de 2001. Até hoje não foi totalmente esclarecido. A família sempre defendeu a tese de crime político. 

Outro caso de meras semelhanças, o assassinato de Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André, durante um sequestro, em janeiro de 2002. Todas as testemunhas envolvidas no caso foram mortas de forma misteriosa. Até hoje o caso permanece inconcluso. O mandante nunca foi descoberto.

Em 2014, em plena campanha eleitoral e, com reais chances de ser eleito presidente da República, Eduardo Campos teria sua vida ceifada após a queda do avião pelo qual ele viajava. As causas do acidente, até hoje, permanecem desconhecidas.

Mas a história deve outras explicações. Em janeiro de 2017, o avião que transportava o ministro do STF, Teori Zavascki, caia. O magistrado, à época, era o relator da Operação Lava Jato, que mais tarde colocaria gente graúda na cadeia.

Segue a história e os fatos. Em 2014, bem antes da morte de Teori Zavascki, outro ministro famoso, Joaquim Barbosa, renunciaria ao cargo na Suprema Corte, de forma precoce, aos 59 anos. Barbosa foi o juiz carrasco que julgou o Mensalão, que colocou José Dirceu na cadeia e outros. Até hoje, o ex-ministro nunca explicou o porquê da sua renúncia. 

Até aí, a história não se dava satisfeita e, em setembro de 2018, em plena campanha eleitoral, Adélio Bispo, infiltrado numa multidão, tentou assassinar o candidato Jair Bolsonaro com um golpe de faca no abdômen. Adélio foi preso, e obteve a proteção de advogados famosos. Seu sigilo telefônico nunca foi quebrado, o Supremo não autorizou. Adélio nunca trabalhou, praticamente, mas tinha celulares e dinheiro. Quem pagou os advogados de Adélio?

Tudo isso, antes narrado, seriam apenas coincidências da história ou crimes políticos?  

(Luiz Vasconcelos - jornalista MTB 3715/CE)

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