Um empresário e um soldado da Polícia Militar viraram réus acusados de matar Mayara Farias Barbosa, de 30 anos, crime ocorrido em 13 de maio de 2022 em um espetinho localizado no bairro Jardim Guanabara, em Fortaleza.
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPCE), aceita pela 5ª Vara do Júri nesta quarta-feira, 8, Reginaldo de Brito Carneiro, de 37 anos, contratou Daniel de Sousa Moreira, de 35 anos, para matar a vítima porque ela ingressou com uma ação trabalhista contra ele.
Mandados de prisão preventiva foram cumpridos contra os dois.
A defesa de Reginaldo, feita pelos advogados André Quezado e Tarciano dos Anjos, nega as acusações. Conforme Quezado, a denúncia é baseada em “ouvir dizer” e ilações. “Não existe nenhuma prova, nenhum liame concreto que ele tenha qualquer participação no crime”, afirma.
A denúncia narra que Mayara foi morta enquanto trabalhava.
Ela foi surpreendida por dois homens, que desembarcaram de uma moto, entraram no estabelecimento e a assassinaram a tiros. Mayara foi atingida por três disparos e morreu no local do crime. A execução foi flagrada pelas câmeras de segurança do espetinho. Mayara deixou a companheira e dois filhos.