O Ministério Público Federal abriu mais uma série de procedimentos para rastrear recursos de emendas parlamentares destinadas por deputados e senadores para cidades do Ceará e da Bahia.
Os dois estados entraram na mira da Polícia Federal por corrupção nos repasses especiais, as chamadas “emendas Pix”, que levaram o ministro Flávio Dino a cancelar pagamentos do governo por falta de transparência no uso da verba pública.
Com os novos processos, o órgão segue em ritmo acelerado para descobrir o destino de bilhões de reais que escoaram pelo orçamento secreto.
No Ceará, a nova onda de ações do MPF mira treze cidades — o restante é sobre prefeituras baianas. Três delas receberam 3,5 milhões de reais em emendas dos deputados federais Carlos Benevides Filho, Luiz Gastão e Robério Monteiro.
Na maioria dos procedimentos, no entanto, o MPF não identifica os autores dos repasses. O órgão cobra das prefeituras a prestação de contas dos recursos.