Casos de conjuntivite crescem no Ceará

Olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas, coceira, sensação de areia ou de ciscos. Os sintomas podem ser distintos em cada caso, mas, em geral, são estas as manifestações em pacientes que estão com conjuntivite. A inflamação da membrana transparente que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras é uma doença sazonal. No atual período, considerado de estiagem, a previsão é de aumento dos casos no Ceará.

A conjuntivite pode ser de vários tipos - alérgica, química, viral ou bacteriana - porém, os casos mais recorrentes e considerados infecciosos são os relacionados a vírus e bactérias.

Nos dois primeiros casos, a reação alérgica pode ser a poluentes ou substâncias irritantes, como fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza, dentre outros. Já nas situações causadas por vírus e bactérias, a doença pode ser transmitida. A conjuntivite viral é geralmente mais transmissível e menos agressiva. Já a bacteriana é mais intensa, mas tem menor potencial de transmissão.

Embora possa ocorrer em qualquer período do ano, em geral, o surtos de conjuntivite são registrados na estação de chuvas - no Ceará durante a quadra chuvosa em março, abril e maio - e também em épocas muito secas, como o atual momento.

A inflamação pode afetar um ou os dois olhos e pode durar entre cinco e sete dias, sendo o período de maior risco de transmissão os quatro primeiros dias. Para que a irritação seja diagnosticada, a orientação é que o paciente procure um oftalmologista, que deve realizar exames clínicos para detectar a doença.

Tratamento

Varia conforme cada quadro, mas, em muitos casos, o procedimento a ser realizado é apenas o uso de compressas geladas e lubrificante ocular, prescrito pelo oftalmologista. Algumas situação carecem também do uso de antibiótico ou corticoides.

Prevenção

Para prevenir a conjuntivite, as pessoas devem evitar aglomerações, lavar com frequência e que os pacientes evitem coçar o olhos e tocar objetos que serão usados por outras pessoas. Em situação de ocorrência da doença, é aconselhável também que as fronhas dos travesseiros do paciente sejam trocadas diariamente, enquanto perdurar a crise.


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