Cid descarta aliança entre Camilo e Eunício no Ceará


A declaração do ex-governador Cid Gomes, ao admitir, pela primeira vez, a inviabilidade do MDB no palanque da aliança com o PDT no Ceará abre três caminhos na corrida às eleições deste ano: 1) a candidatura avulsa do presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira, a um novo mandato de senador; 2) o MDB de volta ao bloco de oposição 3) e uma candidatura de Eunício à Câmara Federal. Sem aliança com oposição ou situação. 

Cid considera que, com o conflito no cenário nacional, o irmão Ciro é candidato a Presidente da República e tem sido duro nas críticas ao MDB e ao Governo Michel Temer, e dessa forma não dá para conciliar a aliança com o PDT no Ceará. 

A declaração de Cid Gomes pode significar um ponto final na coligação partidária envolvendo PDT e MDB, mas não é o fim para uma aliança com o senador Eunício Oliveira. Isso, porque, na própria conversa entre Cid e Eunício, entrou na análise política a possibilidade de uma candidatura avulsa (sem vinculação na chapa oficial). Ou seja, Eunício é candidato ao Senado pelo MDB, aparecerá na propaganda eleitoral do rádio e da televisão com o número da legenda, e terá o apoio dos aliados do Governador Camilo Santana.

Se esse cenário não se construir, Eunício terá outros dois caminhos: disputar o Senado pela oposição, reaproximando-se do PSDB e do PROS, ou concorrer à Câmara Federal, sem vínculo com o PDT.



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