Não basta ter o nome limpo na praça para obter crédito. Nem apenas comprovação de renda. Com a crise financeira global, o comércio e o setor financeiro vêm aumentando as restrições na hora de vender a prazo e de conceder novos empréstimos. O primeiro critério é quanto a compra vai comprometer da renda. Antes, o índice era de 30%; agora, é de 20%, em média. Além disso, profissão, tempo de emprego e local de residência passaram a ser variáveis obrigatórias na análise das empresas. O motivo é a alta na inadimplência nos últimos meses do ano passado - que chegou a dobrar em alguns casos - pegando boa parte do varejo desprevenido.
As restrições ganham ainda mais força neste início de ano, período em que, tradicionalmente, os calotes aumentam devido ao pagamento de impostos e de material escolar, para quem tem filhos. De acordo com estudos, 35 milhões de brasileiros estavam com suas prestações atrasadas entre os 80 milhões que entraram em algum financiamento em 2008. Para este ano, esse número deve aumentar até 30%, afirmam economistas. Com isso, o total dos endividados pode chegar a 45,5 milhões.
Segundo o Telecheque, o índice de reprovação era de 25% até setembro de 2008. Após a turbulência financeira, subiu para 40%. Francisco Valim, presidente da Serasa, diz que as maiores restrições de crédito e os juros altos aumentaram a inadimplência em 8% em 2008, maior nível em dois anos.
As restrições ganham ainda mais força neste início de ano, período em que, tradicionalmente, os calotes aumentam devido ao pagamento de impostos e de material escolar, para quem tem filhos. De acordo com estudos, 35 milhões de brasileiros estavam com suas prestações atrasadas entre os 80 milhões que entraram em algum financiamento em 2008. Para este ano, esse número deve aumentar até 30%, afirmam economistas. Com isso, o total dos endividados pode chegar a 45,5 milhões.
Segundo o Telecheque, o índice de reprovação era de 25% até setembro de 2008. Após a turbulência financeira, subiu para 40%. Francisco Valim, presidente da Serasa, diz que as maiores restrições de crédito e os juros altos aumentaram a inadimplência em 8% em 2008, maior nível em dois anos.
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