A classe média brasileira tem sofrido como ninguém os efeitos da crise. A conclusão é de pesquisa feita pela consultoria LatinPanel, informa reportagem de Bruno Rosa na edição deste domingo do GLOBO. Nos dois primeiros meses do ano, foi verificada estagnação no nível de consumo desses lares. O resultado vem após forte desaceleração no volume de compras, que despencou de uma alta de 6%, em 2007, para crescimento de apenas 1%, em 2008. O reflexo é o empobrecimento nas listas dos supermercados, já que o medo de perder o emprego ganha força. Os itens supérfluos, que passaram a fazer parte do dia-a-dia após o Plano Real, registraram quedas de até 14% em seus volumes no ano passado.
As classes A e B são as únicas que registram avanço no consumo este ano, como em 2008, quando tiveram alta de 3%. Mas não foi suficiente para puxar as vendas gerais. Em janeiro e fevereiro, categorias como as de alimentos e beleza recuaram de 1% a 3%. Em 2008, o consumo em geral cresceu 2%, metade da alta de 4% em 2007.
As classes A e B são as únicas que registram avanço no consumo este ano, como em 2008, quando tiveram alta de 3%. Mas não foi suficiente para puxar as vendas gerais. Em janeiro e fevereiro, categorias como as de alimentos e beleza recuaram de 1% a 3%. Em 2008, o consumo em geral cresceu 2%, metade da alta de 4% em 2007.
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