Os rumores de que Cid Gomes (PSB) já teria batido o martelo no tocante ao apoio à candidatura a reeleição de Tasso Jereissati, e automaticamente descartado a candidatura do PT ao senado em 2010, já repercutem em meio aos partidos componentes da base do Executivo. A posição de Cid em relação a Tasso, seria por conta da proximidade entre os dois, da época em que Cid compunha os quadros do tucanato.
Diante da tese, o deputado José Nobre Guimarães (PT), rebateu, no dia de ontem, em entrevista ao jornal O Estado, a justificativa do governador. Ele disse: “em política, não existe essa questão de amizade”. Em seguida, descartou qualquer possibilidade do PT ceder às pressões e subir no palanque de Tasso. “A política cuida de separar o joio do trigo. Não tem a menor condição”, avaliou.
Como justificativa, o parlamentar citou os projetos políticos das duas agremiações. Para o PT, indicou a ala pobre da população como principal defesa; para os tucanos, as elites e as privatizações das empresas estatais. “Jamais teria condição dele (Cid) apoiar a reeleição do Tasso, porque ele tem compromisso com a base, onde não consta nem a possibilidade do PSDB participar dela. E, dentro do PT, nunca se cogitou isso. Então, acho muito difícil uma mudança nessa posição”, reforçou
Guimarães não só assegurou que seu partido vai ter candidato próprio ao Senado, como previu a derrota de Tasso. De acordo com ele, PT e PMDB vão ficar com as duas vagas. Uma delas, Nobre deu como certa para o deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE); a outra, ele especulou para o ministro José Pimentel (PT-CE). “O povo cearense quer mudança”, argumentou.
Réplica Tucana
Já no ninho da social democracia, o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) fez ponderações quanto às falas de Cid e de Guimarães. Segundo ele, o PSDB cearense nunca sequer cogitou a espera de apoio vindo do PT para qualquer cargo, especialmente no que se refere à manutenção do mandato de Tasso.
Na opinião do parlamentar, a re-eleição do senador vai dar-se com a aglutinação das bancadas do partido na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, e dos 54 prefeitos eleitos no pleito do ano passado. Paralelo a isso, vai trabalhar a imagem de que já governou o Estado três vezes [com Tasso, Ciro Gomes (hoje PSB) e Lúcio Alcântara (hoje PR)]. “Além de ter pertencido ao PSDB, ele [Cid] é muito amigo do Tasso. E isso poderá valer nas eleições, embora não sendo numa posição oficial”, citou.
Diante da tese, o deputado José Nobre Guimarães (PT), rebateu, no dia de ontem, em entrevista ao jornal O Estado, a justificativa do governador. Ele disse: “em política, não existe essa questão de amizade”. Em seguida, descartou qualquer possibilidade do PT ceder às pressões e subir no palanque de Tasso. “A política cuida de separar o joio do trigo. Não tem a menor condição”, avaliou.
Como justificativa, o parlamentar citou os projetos políticos das duas agremiações. Para o PT, indicou a ala pobre da população como principal defesa; para os tucanos, as elites e as privatizações das empresas estatais. “Jamais teria condição dele (Cid) apoiar a reeleição do Tasso, porque ele tem compromisso com a base, onde não consta nem a possibilidade do PSDB participar dela. E, dentro do PT, nunca se cogitou isso. Então, acho muito difícil uma mudança nessa posição”, reforçou
Guimarães não só assegurou que seu partido vai ter candidato próprio ao Senado, como previu a derrota de Tasso. De acordo com ele, PT e PMDB vão ficar com as duas vagas. Uma delas, Nobre deu como certa para o deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE); a outra, ele especulou para o ministro José Pimentel (PT-CE). “O povo cearense quer mudança”, argumentou.
Réplica Tucana
Já no ninho da social democracia, o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) fez ponderações quanto às falas de Cid e de Guimarães. Segundo ele, o PSDB cearense nunca sequer cogitou a espera de apoio vindo do PT para qualquer cargo, especialmente no que se refere à manutenção do mandato de Tasso.
Na opinião do parlamentar, a re-eleição do senador vai dar-se com a aglutinação das bancadas do partido na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, e dos 54 prefeitos eleitos no pleito do ano passado. Paralelo a isso, vai trabalhar a imagem de que já governou o Estado três vezes [com Tasso, Ciro Gomes (hoje PSB) e Lúcio Alcântara (hoje PR)]. “Além de ter pertencido ao PSDB, ele [Cid] é muito amigo do Tasso. E isso poderá valer nas eleições, embora não sendo numa posição oficial”, citou.
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