Ao analisar as maciças exposições do Ministro da Previdência José Pimentel (PT) frente às ações do cargo que ocupa, fica-se perguntando qual é o limite a que pode chegar o político com segundas intenções. Claro que essas segundas intenções, como sempre deverá ser boa para ele e para seu partido, afinal, de olho em 2010, o PT só pensa naquilo: disputar o governo do Estado com um candidato de desenvoltura nacional. O partido até agora vem se comportando dentro do “script” planejado, ou seja, por enquanto Pimentel é apenas sondado para uma disputa ao senado da República, e isso vai depender basicamente da posição do atual governador Cid Gomes.
Cid, como um bom observador que é, está atento a todos os passos que o Partido dos Trabalhadores vem dando, a começar pela eleição da nova executiva estadual, o que deverá acontecer em dezembro próximo. Até lá, o PT vai mastigando devagarzinho como quem não quer nada, afim de não bagunçar o ambiente político, o que seria demasiadamente prematuro, até porque, tudo ainda vai depender da conjectura a nível nacional, que podem alterar substancialmente o quadro que se prenuncia para o ano que vem.
PERSPECTIVAS
Se todas as variantes examinadas hoje conduzem para o entendimento de que o governador, pela falta de uma oposição respeitável, eleitoralmente, poderá fazer algumas exigências, de outra parte é certo que a perspectiva de sucesso da candidatura presidencial do PT fortalece o movimento dos petistas cearenses defensores de uma aliança mais restrita com o governador.
A inclusão do PSDB na aliança, em favor da reeleição de Cid Gomes, é de interesse do governador e dos tucanos. Hoje, para a concretização dessa coligação só há objeções da parte dos petistas defensores da mudança no acordo do PT com o governador. Como, de todos os percalços que o processo sucessório nacional possa influenciar no Ceará, o mais significativo será o da possibilidade ou não da aliança do atual chefe do Executivo com os tucanos, só ao fim do período das convenções partidárias, em junho de 2010, é que se saberá se é o PT ou o PSDB que ficará fora da coligação de Cid.
Cid, como um bom observador que é, está atento a todos os passos que o Partido dos Trabalhadores vem dando, a começar pela eleição da nova executiva estadual, o que deverá acontecer em dezembro próximo. Até lá, o PT vai mastigando devagarzinho como quem não quer nada, afim de não bagunçar o ambiente político, o que seria demasiadamente prematuro, até porque, tudo ainda vai depender da conjectura a nível nacional, que podem alterar substancialmente o quadro que se prenuncia para o ano que vem.
PERSPECTIVAS
Se todas as variantes examinadas hoje conduzem para o entendimento de que o governador, pela falta de uma oposição respeitável, eleitoralmente, poderá fazer algumas exigências, de outra parte é certo que a perspectiva de sucesso da candidatura presidencial do PT fortalece o movimento dos petistas cearenses defensores de uma aliança mais restrita com o governador.
A inclusão do PSDB na aliança, em favor da reeleição de Cid Gomes, é de interesse do governador e dos tucanos. Hoje, para a concretização dessa coligação só há objeções da parte dos petistas defensores da mudança no acordo do PT com o governador. Como, de todos os percalços que o processo sucessório nacional possa influenciar no Ceará, o mais significativo será o da possibilidade ou não da aliança do atual chefe do Executivo com os tucanos, só ao fim do período das convenções partidárias, em junho de 2010, é que se saberá se é o PT ou o PSDB que ficará fora da coligação de Cid.
Tags
POLITICA