Apoio repercute

A reafirmação de apoio pelo prefeito Agenor Neto (PMDB), de Iguatu, à candidatura de Jereissati ao Senado, de que tratou a coluna de ontem, deu margem a alguns e-mail, naturalmente porque se trata de um político do PMDB e identificado com o governo Cid Gomes.

Sabendo-se, como Eunício tem dito, que o PMDB, como também o PSB do governador Cid, tem compromisso com o PT, mais se justifica manifestações como as que a coluna recebeu. Afinal, a pergunta que se faz, entre os que escreveram, é sobre o que haverá de repercussão no PMDB, PT e PSB depois da declaração de Agenor Neto. Até, claro, por sua condição de um dos mais influentes nos quadros do PMDB.

Na avaliação de setores do PMDB, posições como as do prefeito Agenor Neto podem ser justificadas na medida em que o seu compromisso com o PT é quanto à eleição do vice-governador. Portando, segundo essa avaliação, ao PT cabe, como ocorreu em 2006, indicar o candidato a vice na chapa que Cid encabeçará.

Quanto ao Senado, até porque é uma questão nova, já que não foi discutida entre os partidos aliados, o PT tem que esperar pelo que irão decidir os seus parceiros dessa aliança. Mas, diante do que está posto, já que o PT reivindica, além da vice, a segunda vaga na chapa para o Senado (a outra é de apoio a Eunício Oliveira) até que os partidos aliados sejam convocados para uma tomada de posição, ao PMDB como ao PSB cabem aguardar.

É com apoio nessa argumentação, que o governador Cid Gomes tem se esquivado de comentar sobre a posição do PT quanto a levantar o nome do ministro José Pimentel para a disputa senatorial. O que também vale para o PMDB, daí a sintonia sobre a questão entre Cid e Eunício.

(coluna do Edilmar Norões-DN)

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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