Iguatu. Na região Centro-Sul, os moradores reclamam do atraso e a qualidade do serviço de tapa-buracos em trechos de rodovias estaduais. O trabalho começou há um mês, mas já sofreu paralisação. Em muitos pontos, em vez de asfalto, os operários colocaram piçarra nos buracos. O atraso na obra e a precariedade de vários trechos têm irritado os motoristas.
Após o período chuvoso deste ano, diversos trechos de rodovias estaduais ficaram danificados. Os buracos aumentaram e a pista ficou muito estragada. De acordo com o 9º Distrito Operacional do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), a região Centro-Sul é a que apresenta a pior situação.
Em agosto passado, o DER anunciou investimento no valor de R$ 5,5 milhões para recuperação de trechos na jurisdição de Iguatu, que compreende 18 municípios. Os serviços incluem recuperação de asfalto, roço do mato, reconstrução do pavimento e melhoria em estradas carroçáveis.
Inicialmente, o atraso no serviço foi decorrente do processo de licitação e ingresso judicial por parte de uma empresa. O governo contratou uma nova empresa, a construtora G&F. Os operários da empresa contratada pelo DER começaram a recuperação do asfalto nas avenidas Cruzeiro do Sul e Perimetral, principais vias de acesso a esta cidade, trechos urbanos da rodovia CE-060 (Estrada do Algodão). Mas o serviço ainda não foi concluído e os remendos não apresentam boa qualidade.
Na CE-282,entre Iguatu e Icó, há um trecho de cerca de dois mil metros que está bastante estragado, com buracos já consertados em anos anteriores, mas os operários insistem em fazer novo tapa-buraco ao lado ou mesmo no asfalto já remendado. "Esse serviço não pode prestar e logo o asfalto vai ceder novamente", observa o vereador Aderilo Alcântara.
Na região, os trechos mais críticos são os seguintes: o acesso à cidade de Catarina a partir do entroncamento com a CE-060; na CE-282, entre a cidade de Iguatu e o distrito José de Alencar; na CE-060, entre a cidade de Iguatu e a localidade de Umarizeiras; e pontos urbanos na cidade de Cedro, na CE-175. "Sabemos que há muitas reclamações dos usuários, mas vamos concluir o serviço dentro do prazo de 100 dias", prometeu o gerente do 9º Distrito Operacional do DER, Eliel Paranhos de Almeida.
O engenheiro residente explicou que as fortes chuvas que banharam a região este ano contribuíram para aumentar os estragos no asfalto. "Esta é a região que está mais afetada no Estado", disse Almeida. "Estamos com 14 frentes de trabalho realizando serviço de roço, patrolagem e tapa-buraco".
Almeida explicou que a paralisação da recuperação das rodovias foi decorrente de problemas ocorridos na usina de asfalto. "Peças quebraram e tiveram que vir do Rio Grande do Sul e isso provocou uma suspensão por cerca de 20 dias", contou. "Nesse período decidimos colocar provisoriamente e de forma paliativa piçarra nos buracos para diminuir os transtornos dos motoristas".
Além do problema técnico na usina, houve falta de asfalto, atrasando ainda mais o serviço. Após a retomada do trabalho, nesta semana, Almeida explicou que a piçarra será substituída por asfalto frio, que é o mais indicado para o tapa-buraco. "Dos 31 trechos que serão restaurados, 12 já foram concluídos", frisou. "O cronograma inicial será cumprido".
O responsável pelo 9º Distrito Operacional pediu paciência aos moradores e disse que trechos que apresentarem problemas serão corrigidos. "Sei que muitos estão revoltados, mas vamos atender à demanda que está elevada", frisou.
Sobre o atraso na reconstrução do trecho de 30km da CE-060, entre o entroncamento da CE-282 e a cidade de Várzea Alegre, sobre a responsabilidade da Delta Construções, Almeida explicou que a empresa, após realizar serviços de infra-estrutura e drenagem, começou a colocação do asfalto. "Os trabalhos atrasaram também em virtude da demora na concessão de licença da Semace para instalação da usina de asfalto", explicou Almeida
(diário do nordeste)
Após o período chuvoso deste ano, diversos trechos de rodovias estaduais ficaram danificados. Os buracos aumentaram e a pista ficou muito estragada. De acordo com o 9º Distrito Operacional do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), a região Centro-Sul é a que apresenta a pior situação.
Em agosto passado, o DER anunciou investimento no valor de R$ 5,5 milhões para recuperação de trechos na jurisdição de Iguatu, que compreende 18 municípios. Os serviços incluem recuperação de asfalto, roço do mato, reconstrução do pavimento e melhoria em estradas carroçáveis.
Inicialmente, o atraso no serviço foi decorrente do processo de licitação e ingresso judicial por parte de uma empresa. O governo contratou uma nova empresa, a construtora G&F. Os operários da empresa contratada pelo DER começaram a recuperação do asfalto nas avenidas Cruzeiro do Sul e Perimetral, principais vias de acesso a esta cidade, trechos urbanos da rodovia CE-060 (Estrada do Algodão). Mas o serviço ainda não foi concluído e os remendos não apresentam boa qualidade.
Na CE-282,entre Iguatu e Icó, há um trecho de cerca de dois mil metros que está bastante estragado, com buracos já consertados em anos anteriores, mas os operários insistem em fazer novo tapa-buraco ao lado ou mesmo no asfalto já remendado. "Esse serviço não pode prestar e logo o asfalto vai ceder novamente", observa o vereador Aderilo Alcântara.
Na região, os trechos mais críticos são os seguintes: o acesso à cidade de Catarina a partir do entroncamento com a CE-060; na CE-282, entre a cidade de Iguatu e o distrito José de Alencar; na CE-060, entre a cidade de Iguatu e a localidade de Umarizeiras; e pontos urbanos na cidade de Cedro, na CE-175. "Sabemos que há muitas reclamações dos usuários, mas vamos concluir o serviço dentro do prazo de 100 dias", prometeu o gerente do 9º Distrito Operacional do DER, Eliel Paranhos de Almeida.
O engenheiro residente explicou que as fortes chuvas que banharam a região este ano contribuíram para aumentar os estragos no asfalto. "Esta é a região que está mais afetada no Estado", disse Almeida. "Estamos com 14 frentes de trabalho realizando serviço de roço, patrolagem e tapa-buraco".
Almeida explicou que a paralisação da recuperação das rodovias foi decorrente de problemas ocorridos na usina de asfalto. "Peças quebraram e tiveram que vir do Rio Grande do Sul e isso provocou uma suspensão por cerca de 20 dias", contou. "Nesse período decidimos colocar provisoriamente e de forma paliativa piçarra nos buracos para diminuir os transtornos dos motoristas".
Além do problema técnico na usina, houve falta de asfalto, atrasando ainda mais o serviço. Após a retomada do trabalho, nesta semana, Almeida explicou que a piçarra será substituída por asfalto frio, que é o mais indicado para o tapa-buraco. "Dos 31 trechos que serão restaurados, 12 já foram concluídos", frisou. "O cronograma inicial será cumprido".
O responsável pelo 9º Distrito Operacional pediu paciência aos moradores e disse que trechos que apresentarem problemas serão corrigidos. "Sei que muitos estão revoltados, mas vamos atender à demanda que está elevada", frisou.
Sobre o atraso na reconstrução do trecho de 30km da CE-060, entre o entroncamento da CE-282 e a cidade de Várzea Alegre, sobre a responsabilidade da Delta Construções, Almeida explicou que a empresa, após realizar serviços de infra-estrutura e drenagem, começou a colocação do asfalto. "Os trabalhos atrasaram também em virtude da demora na concessão de licença da Semace para instalação da usina de asfalto", explicou Almeida
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