Software desenvolvido no país auxilia no tratamento contra leucemia

Um software desenvolvido na Universidade Federal do Rio de Janeiro ajuda médicos a decidir qual tratamento adotar contra a leucemia. Esse câncer é o que mais acomete crianças no país.

O programa detecta a doença residual mínima -células doentes que persistem após a quimioterapia. "Mesmo quando o tumor não está mais detectável e o paciente não tem mais sintomas, há células doentes que temos que tratar", diz Elaine Costa, médica do hospital pediátrico da UFRJ e uma das responsáveis pela pesquisa.

"Usamos métodos de inteligência computacional e probabilidade para identificar as células doentes", diz Carlos Pedreira, professor da Coppe e da faculdade de medicina da UFRJ, um dos responsáveis pela pesquisa.

A pesquisa, uma parceria do hospital com a Coppe/ UFRJ (centro de pós-graduação em engenharia), já gerou três patentes internacionais. Os resultados foram incorporados a um grupo europeu de universidades que estuda o diagnóstico da leucemia.

Já há versões do software em hospitais de São Paulo, Rio e Florianópolis. 

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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