A cirurgia que permite às mulheres transexuais remover seus órgãos sexuais femininos deixou de ser experimental no Brasil, desde a última quinta (2) com a publicação de uma resolução do Conselho Federal de Medicina no Diário Oficial da União que regulamenta a intervenção.
A resolução estabelece normas para o procedimento cirúrgico de "adequação do fenótipo feminino ao masculino" consistente na remoção do útero, do ovário e das mamas, mas ainda não o da construção de pênis, que seguirá sendo experimental.
O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, disse que a decisão evitará novos casos de mulheres que se mutilavam por rejeitar seu corpo. "A medicina pode ajudar a construir a cidadania independentemente de sua identidade de gênero".
Tags
NACIONAL