A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais ficou pela primeira vez abaixo de 10% no Brasil, segundo dados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta quarta-feira (8). Apesar disso, há pouco para comemorar: o país ainda tem 14,1 milhões de analfabetos (9,7% do total das pessoas nesta faixa etária), recuo de apenas 0,7% em comparação com 2008, quando 14,2 milhões de pessoas não sabiam ler e escrever. A maioria dos não alfabetizados (13,5 milhões de pessoas) possuem 25 anos ou mais, quase 93% do total.
A pesquisa, realizada anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que o combate ao analfabetismo beneficiou um milhão de pessoas em cinco anos, entre 2004 (15,1 milhões de analfabetos) e 2009 (14,1 milhões). Nesse caso, houve redução de 7% no número de analfabetos em todo o país.
Cerca de 20% da população com 15 anos ou mais enfrenta problemas com o analfabetismo funcional, segundo a Pnad. Eles têm menos de quatro anos de estudo completos e conseguem cumprir tarefas simples, como assinar o próprio nome, mas não são capazes de ler e escrever livremente.
Houve uma pequena redução de 0,3% na taxa de analfabetismo funcional entre 2008 e 2009. Já em um intervalo de cinco anos, a diminuição foi de 4% - os analfabetos desse gênero deixaram de ser um quarto da população.
Nordeste
O Nordeste - que inclui Estados como Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia - concentra 7,3 milhões de analfabetos, o maior número do país, segundo a Pnad. Mais de 40% deles têm 50 ou mais anos de idade.
Apesar disso, os Estados nordestinos são os que mais evoluíram no combate ao analfabetismo entre 2008 e 2009. Quase 140 mil pessoas que não sabiam ler já foram alfabetizadas.
A pesquisa, realizada anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que o combate ao analfabetismo beneficiou um milhão de pessoas em cinco anos, entre 2004 (15,1 milhões de analfabetos) e 2009 (14,1 milhões). Nesse caso, houve redução de 7% no número de analfabetos em todo o país.
Cerca de 20% da população com 15 anos ou mais enfrenta problemas com o analfabetismo funcional, segundo a Pnad. Eles têm menos de quatro anos de estudo completos e conseguem cumprir tarefas simples, como assinar o próprio nome, mas não são capazes de ler e escrever livremente.
Houve uma pequena redução de 0,3% na taxa de analfabetismo funcional entre 2008 e 2009. Já em um intervalo de cinco anos, a diminuição foi de 4% - os analfabetos desse gênero deixaram de ser um quarto da população.
Nordeste
O Nordeste - que inclui Estados como Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia - concentra 7,3 milhões de analfabetos, o maior número do país, segundo a Pnad. Mais de 40% deles têm 50 ou mais anos de idade.
Apesar disso, os Estados nordestinos são os que mais evoluíram no combate ao analfabetismo entre 2008 e 2009. Quase 140 mil pessoas que não sabiam ler já foram alfabetizadas.