No município de Iguatu, região Centro-Sul, a ocorrência de boas chuvas, nos últimos 15 dias, vem animando os produtores rurais, que mantêm esperança de um bom inverno, mas deixaram o solo encharcado, algumas áreas alagadas, impedindo o trabalho de preparo de solo e de plantio com uso de tratores. O escritório local da Ematerce avalia que apenas 25% dos agricultores conseguiram fazer o cultivo de sementes de milho, sorgo, feijão e arroz.
Os tratores particulares, das associações comunitárias e da Cooperativa Agrícola e Industrial de Iguatu (Coiguatu) estão parados nos pátios e no campo. "Não dá para preparar o solo porque as máquinas atolam", disse o técnico da Coiguatu, Renato Lucena. "O solo está muito encharcado e é preciso pelo menos uns cinco dias de sol".
De acordo com o escritório local da Ematerce, em janeiro passado, choveu 295 milímetros no Município de Iguatu, duas vezes mais do que a média histórica para o mês. Nos primeiros quatro dias de fevereiro foram registrados 92 milímetros. As precipitações foram concentradas nos últimos 15 dias. "Nós estimamos que somente 25% conseguiram fazer o cultivo das lavouras tradicionais de sequeiro", disse o chefe do escritório da Ematerce, Erivaldo Barbosa.
Na quarta-feira passada, a Ematerce concluiu a entrega das sementes selecionadas para os produtores cadastrados. A distribuição coincidiu com o período de intensas precipitações e a maioria dos agricultores não teve ainda condições de preparar o solo e fazer o cultivo. "O quadro varia dependendo da região no Município, mas hoje a maioria não plantou", disse Barbosa. "Estamos esperando a ocorrência de um veranico".
O produtor rural, Carlos Erick Palácio, aguarda a suspensão das chuvas para concluir o plantio de 50 hectares de milho e sorgo. Nas terras de vertissolo, conhecidas popularmente por coberto, é impossível fazer a mecanização agrícola. "A terra racha e as máquinas atolam", disse Palácio. "O jeito é esperar que pare de chover por pelo menos dez dias".
No entorno da Lagoa de Iguatu, Palácio conta que foi favorecido, pois assim que concluiu o serviço de preparo do solo e plantio, as chuvas chegaram. "O milho já nasceu e está se desenvolvendo bem", disse. Já o proprietário vizinho, não teve a mesma sorte e, por enquanto, não plantou nada.
Sem estimativa
O secretário de Agricultura de Iguatu, Valdeci Ferreira, disse não ter uma estimativa do percentual dos produtores rurais que não conseguiram fazer o plantio. "Nas terras de coberto e de baixo, quem não antecipou o plantio não tem como fazer agora", disse.
Os pequenos produtores são favorecidos porque conseguem fazer o preparo de solo com uso de arado à tração animal e o plantio manual. Essa foi a alternativa encontrada pelo agricultor, José Oliveira, na localidade de Barreiras, zona rural de Iguatu. Ele cultivou um hectare de milho e está esperançoso de que ocorra um bom inverno. "Estou confiante de que vai chover bem", disse.
Plantação
75% dos produtores ainda não conseguiram preparar o solo e plantar, porque as terras estão muito encharcadas. O temor destes agricultores é de que as chuvas não cessem.
Os tratores particulares, das associações comunitárias e da Cooperativa Agrícola e Industrial de Iguatu (Coiguatu) estão parados nos pátios e no campo. "Não dá para preparar o solo porque as máquinas atolam", disse o técnico da Coiguatu, Renato Lucena. "O solo está muito encharcado e é preciso pelo menos uns cinco dias de sol".
De acordo com o escritório local da Ematerce, em janeiro passado, choveu 295 milímetros no Município de Iguatu, duas vezes mais do que a média histórica para o mês. Nos primeiros quatro dias de fevereiro foram registrados 92 milímetros. As precipitações foram concentradas nos últimos 15 dias. "Nós estimamos que somente 25% conseguiram fazer o cultivo das lavouras tradicionais de sequeiro", disse o chefe do escritório da Ematerce, Erivaldo Barbosa.
Na quarta-feira passada, a Ematerce concluiu a entrega das sementes selecionadas para os produtores cadastrados. A distribuição coincidiu com o período de intensas precipitações e a maioria dos agricultores não teve ainda condições de preparar o solo e fazer o cultivo. "O quadro varia dependendo da região no Município, mas hoje a maioria não plantou", disse Barbosa. "Estamos esperando a ocorrência de um veranico".
O produtor rural, Carlos Erick Palácio, aguarda a suspensão das chuvas para concluir o plantio de 50 hectares de milho e sorgo. Nas terras de vertissolo, conhecidas popularmente por coberto, é impossível fazer a mecanização agrícola. "A terra racha e as máquinas atolam", disse Palácio. "O jeito é esperar que pare de chover por pelo menos dez dias".
No entorno da Lagoa de Iguatu, Palácio conta que foi favorecido, pois assim que concluiu o serviço de preparo do solo e plantio, as chuvas chegaram. "O milho já nasceu e está se desenvolvendo bem", disse. Já o proprietário vizinho, não teve a mesma sorte e, por enquanto, não plantou nada.
Sem estimativa
O secretário de Agricultura de Iguatu, Valdeci Ferreira, disse não ter uma estimativa do percentual dos produtores rurais que não conseguiram fazer o plantio. "Nas terras de coberto e de baixo, quem não antecipou o plantio não tem como fazer agora", disse.
Os pequenos produtores são favorecidos porque conseguem fazer o preparo de solo com uso de arado à tração animal e o plantio manual. Essa foi a alternativa encontrada pelo agricultor, José Oliveira, na localidade de Barreiras, zona rural de Iguatu. Ele cultivou um hectare de milho e está esperançoso de que ocorra um bom inverno. "Estou confiante de que vai chover bem", disse.
Plantação
75% dos produtores ainda não conseguiram preparar o solo e plantar, porque as terras estão muito encharcadas. O temor destes agricultores é de que as chuvas não cessem.
Fonte: DN - Honório Barbosa