Médicos americanos divulgaram pesquisa que desencoraja a remoção total de gânglios linfáticos da região das axilas em mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Segundo os estudiosos do Centro de Saúde Saint John, na Califórnia, o procedimento se mostrou tão eficiente quanto a remoção apenas dos gânglios afetados por tumores. Isso para as mulheres significa uma cirurgia menos invasiva e menos riscos de infecções pós-operatórias, bem como possíveis efeitos posteriores como dores na região e inchaços nos braços.
Foram analisados os casos de 850 mulheres que tiveram tumores removidos e depois passaram por sessões de radioterapia ou de quimioterapia. Os resultados, publicados no Journal of the American Medical Association, apontam que as que tiveram apenas os gânglios afetados removidos apresentaram os mesmos índices de cura que as que passaram pela remoção completa.
Segundo os médicos, as sessões de radio ou quimioterapia são eficientes para atacar células cangerígenas antes que elas tenham tempo de se espalhar. O procedimento é indicado principalmente para pacientes que tiveram a doença diagnosticada em estágios iniciais, mas outras hipóteses não são descartadas pois são levados em conta dados como idade, histórico familiar, nível de agressividade do tumor e desejo da mulher.
A pesquisa vem ao encontro da tendência de se retirar menos tecidos das doentes, a fim de preservar o corpo e evitar operações reparadoras e sequelas. No Brasil, a prática é difundida e muitos médicos realizam a ressecção axilar, que é a retirada de apenas alguns gânglios para análise.
Portal Terra
Foram analisados os casos de 850 mulheres que tiveram tumores removidos e depois passaram por sessões de radioterapia ou de quimioterapia. Os resultados, publicados no Journal of the American Medical Association, apontam que as que tiveram apenas os gânglios afetados removidos apresentaram os mesmos índices de cura que as que passaram pela remoção completa.
Segundo os médicos, as sessões de radio ou quimioterapia são eficientes para atacar células cangerígenas antes que elas tenham tempo de se espalhar. O procedimento é indicado principalmente para pacientes que tiveram a doença diagnosticada em estágios iniciais, mas outras hipóteses não são descartadas pois são levados em conta dados como idade, histórico familiar, nível de agressividade do tumor e desejo da mulher.
A pesquisa vem ao encontro da tendência de se retirar menos tecidos das doentes, a fim de preservar o corpo e evitar operações reparadoras e sequelas. No Brasil, a prática é difundida e muitos médicos realizam a ressecção axilar, que é a retirada de apenas alguns gânglios para análise.
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