O Ministério Público Federal em Juazeiro Norte (CE) ingressou, nesta quinta-feira, 19 de maio, com ação penal contra cinco policiais rodoviários federais por corrupção passiva e formação de quadrilha. Durante vários anos, os PRFs, que atuavam nos postos policiais dos municípios de Milagres e Icó, ambos na BR-116, cobravam propina para liberar veículos e condutores supostamente irregulares, em sua maioria caminhões.
O MPF constatou ainda que os policiais denunciados chegaram a adotar uma espécie de "pacote promocional" de corrupção, no qual acertavam com algumas empresas o pagamento de um valor fixo por mês para não mais fiscalizar seus veículos e, assim, cobrar propina por cada autuação.
Os policiais denunciados chegavam a pedir algo em torno de R$ 1 mil para liberar indevidamente cada veículo retido durante fiscalizações. No entanto, após negociações de valores entre os agentes públicos e os motoristas, efetuava-se pagamento que variava entre R$ 150,00 e R$ 500,00.
No inquérito instaurado para investigar o caso, constam inúmeras provas das práticas de corrupção e formação de quadrilha. Entre essas provas estão comprovantes de depósitos bancários e e-mails com informações sobre pagamentos feitos aos agentes.
Os policiais rodoviários já estão afastados de suas funções e com bens bloqueados por força de ações movidas pelo MPF. Caso sejam condenados, além de perderem a função, os policiais podem cumprir pena de até vinte e quatro anos de prisão.
O MPF constatou ainda que os policiais denunciados chegaram a adotar uma espécie de "pacote promocional" de corrupção, no qual acertavam com algumas empresas o pagamento de um valor fixo por mês para não mais fiscalizar seus veículos e, assim, cobrar propina por cada autuação.
Os policiais denunciados chegavam a pedir algo em torno de R$ 1 mil para liberar indevidamente cada veículo retido durante fiscalizações. No entanto, após negociações de valores entre os agentes públicos e os motoristas, efetuava-se pagamento que variava entre R$ 150,00 e R$ 500,00.
No inquérito instaurado para investigar o caso, constam inúmeras provas das práticas de corrupção e formação de quadrilha. Entre essas provas estão comprovantes de depósitos bancários e e-mails com informações sobre pagamentos feitos aos agentes.
Os policiais rodoviários já estão afastados de suas funções e com bens bloqueados por força de ações movidas pelo MPF. Caso sejam condenados, além de perderem a função, os policiais podem cumprir pena de até vinte e quatro anos de prisão.
Fonte: MPF-CE
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