A Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) investiga a conivência de funcionários da Secretaria de Cidades no escândalo dos banheiros. Ontem, durante depoimento à Procap, o coordenador de habitação das Cidades, João Paulo Custódio Pitombeira, disse que estranhou o desbloqueio do programa de computador da secretaria que autorizou a liberação de recursos e a prorrogação dos convênios nas cidades suspeitas de irregularidades.
De acordo com o promotor Eloilsom Landim, no seu depoimento, João Paulo teria dito que somente algumas pessoas possuem a senha que libera o programa, e que jamais deu parecer favorável à renovação dos convênios nem a liberação de recursos, uma vez que a fiscalização não havia encontrado os banheiros que deveriam ter sido construídos.
Para o promotor de Justiça, os indícios apontam para a possível constatação de que servidores da Secretaria de Cidades teriam “facilitado” a ocorrência das irregularidades. Eloilson também estranha o fato de várias depoentes ligados a diferentes associação terem o mesmo advogado: Bruno Almeida Mota, que argumentou ser legal sua contratação por parte de pessoas diferentes.
Em nota, a Secretaria de Cidades informou que o órgão também identificou indícios de práticas suspeitas dentro da própria secretaria e que por isso está instaurada uma sindicância interna. “Caso seja detectada a participação de algum servidor, a Secretaria irá adotar as medidas legais cabíveis”, informa a nota da secretaria.
De acordo com o promotor Eloilsom Landim, no seu depoimento, João Paulo teria dito que somente algumas pessoas possuem a senha que libera o programa, e que jamais deu parecer favorável à renovação dos convênios nem a liberação de recursos, uma vez que a fiscalização não havia encontrado os banheiros que deveriam ter sido construídos.
Para o promotor de Justiça, os indícios apontam para a possível constatação de que servidores da Secretaria de Cidades teriam “facilitado” a ocorrência das irregularidades. Eloilson também estranha o fato de várias depoentes ligados a diferentes associação terem o mesmo advogado: Bruno Almeida Mota, que argumentou ser legal sua contratação por parte de pessoas diferentes.
Em nota, a Secretaria de Cidades informou que o órgão também identificou indícios de práticas suspeitas dentro da própria secretaria e que por isso está instaurada uma sindicância interna. “Caso seja detectada a participação de algum servidor, a Secretaria irá adotar as medidas legais cabíveis”, informa a nota da secretaria.
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