Ex-presidente Lula defende reforma |
O Partido dos Trabalhadores acaba de lançar uma campanha pela reforma política, cujo slogan é "Um Novo Brasil, Uma Nova Política", apoiando dessa forma o projeto elaborado pelo deputado federal gaúcho, Henrique Fontana (PT), que sugere a adoção do sistema batizado por ele mesmo de proporcional misto, no qual metade das vagas seria preenchida por listas partidárias pré-ordenadas e a outra metade pelo sistema nominal proporcional em vigor atualmente.
Internamente, no entanto, o discurso é de pessimismo quanto a uma possível aprovação pelo Congresso Nacional. Vários petistas já admitem até que, para agradar o PMDB, o sistema pode virar distritão misto, sem proporcionalidade entre os partidos, e neste caso os nomes mais votados são eleitos.
Internamente, no entanto, o discurso é de pessimismo quanto a uma possível aprovação pelo Congresso Nacional. Vários petistas já admitem até que, para agradar o PMDB, o sistema pode virar distritão misto, sem proporcionalidade entre os partidos, e neste caso os nomes mais votados são eleitos.
De acordo com participantes da reunião, o PT abriu mão de todas as suas propostas de reforma em nome do financiamento público exclusivo de campanhas. "A base é o financiamento público. Mas não é fácil. É só ver como foi a votação no Senado (onde o voto em lista, uma exigência para o financiamento público, foi derotado)", disse o ex-presidente do partido, José Eduardo Dutra. Entre os petistas existe o temor de retrocesso. "O distritão (modelo de eleição legislativa proposto pelo PMDB) é pior do que hoje", disse Dutra.
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