O acidente aconteceu as exatas 6h23 locais, horário em que milhares de pessoas utilizam os veículos públicos para ir trabalhar e estudar. O ônibus foi arrastado por vários metros até a plataforma. Com o impacto, o trem saiu dos trilhos e atingiu outro vagão que vinha na direção contrária. Rapidamente o local foi tomado por ambulâncias e carros de bombeiros, além da Polícia Federal e de policiais da região metropolitana de Buenos Aires.
Durante a manhã, a maioria dos feridos foi rapidamente retirada, mas o local permanece isolado para um trabalho mais complicado com as vítimas fatais, que estão entre as ferragens. Um dos últimos a serem retirados com vida foi o maquinista de um dos trens que havia ficado prensado entre escombros. A operação de resgate ao condutor demorou cerca de duas horas. O motorista do ônibus foi a primeira vítima confirmada, segundo o secretário de transportes, Juan Pablo Schiavi.
Os 212 feridos foram levados para 13 hospitais diferentes. A polícia local informou que operaram no local do acidente mais de 50 ambulâncias e 10 equipes de bombeiros. Eles também informaram que entre os feridos estavam crianças, uma delas de dois anos, que está internada em estado grave no hospital Gutiérrez. A clínica Alvarez cancelou todos os atendimentos do dia para receber apenas os feridos do acidente.
A maioria dos feridos apresenta estado grave e que o número de mortos deve aumentar nas próximas horas.
Segundo um dos passageiros do ônibus atingido, em entrevista à TV local, o motorista teria passado pela cancela, que se fechava, mesmo com os pedidos dos passageiros para que não o fizesse alegando que "sempre fazem isso".
Veja o momento do acidente
Fonte: Clarim
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