O ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) criticou, ontem, a política
monetária do Banco Central (BC) que reduziu a taxa de juros para 12%,
após aumentá-la cinco vezes seguidas. Ele chamou a estratégia cambial de
"estúpida" e a monetária de "criminosa", em palestra para cerca de
5.000 lojistas, durante a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, em
Fortaleza (CE).
"O grande problema brasileiro é a descoordenação absoluta, uma política de câmbio completamente estúpida, provocada por uma política monetária criminosa, porque o mundo inteiro está com taxa de juros negativa e o Banco Central brasileiro administrando a mais alta taxa de juros do mundo. A liquidez brasileira é sólida, absoluta, então você tem como ganhar muito, sem correr risco, e isso inunda o mercado brasileiro de dólar especulativo, a moeda brasileira se valoriza. E está aí a tragédia: não conseguimos exportar", disse Ciro.
Para o ex-deputado federal, que foi ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula (de 2003 a 2006) e está atualmente sem cargo político, o Brasil tem que assumir um compromisso com o desenvolvimento econômico e administrar os riscos e ameaças desses derivados. "E nós não estamos fazendo isso, ainda estamos na perplexidade. Veja o movimento errático do BC: diante de elementos que já estavam dados da crise, o Banco Central loucamente, no governo Dilma, sobe duas vezes (na verdade, foram cinco elevações) a taxa de juros, para agora, envergonhadamente, reduzir. Ou eles erraram lá ou estão errados agora", criticou.
"O grande problema brasileiro é a descoordenação absoluta, uma política de câmbio completamente estúpida, provocada por uma política monetária criminosa, porque o mundo inteiro está com taxa de juros negativa e o Banco Central brasileiro administrando a mais alta taxa de juros do mundo. A liquidez brasileira é sólida, absoluta, então você tem como ganhar muito, sem correr risco, e isso inunda o mercado brasileiro de dólar especulativo, a moeda brasileira se valoriza. E está aí a tragédia: não conseguimos exportar", disse Ciro.
Para o ex-deputado federal, que foi ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula (de 2003 a 2006) e está atualmente sem cargo político, o Brasil tem que assumir um compromisso com o desenvolvimento econômico e administrar os riscos e ameaças desses derivados. "E nós não estamos fazendo isso, ainda estamos na perplexidade. Veja o movimento errático do BC: diante de elementos que já estavam dados da crise, o Banco Central loucamente, no governo Dilma, sobe duas vezes (na verdade, foram cinco elevações) a taxa de juros, para agora, envergonhadamente, reduzir. Ou eles erraram lá ou estão errados agora", criticou.
(Fonte: Diário do Nordeste)
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