Com um prazo determinado para se encerrar no próximo dia 30 de novembro, a campanha de vacinação contra febre Aftosa no Ceará, até a última sexta-feira (25), ainda apresentava baixos índices de adesão, registrando apenas um percentual de 31,48% de um rebanho, que é composto, ao todo, de 2.5 milhões de unidades, incluindo bovinos e bubalinos.
A campanha está em andamento desde o início do mês e segundo o Governo do Estado, não haverá prorrogação dos trabalhos. A meta mínima é vacinar pelo menos 90% do rebanho, conforme exigências do Ministério da Agricultura.
Em Iguatu, de acordo com o coordenador da Ematerce local, Dr. Mauro Nogueira, até a manhã desta segunda-feira (28), apenas 27% do rebanho havia sido vacinado no município. “Nós gostaríamos de conclamar a todos os criadores de Iguatu a vacinarem o seu rebanho, uma vez que o governo já avisou que não prorrogará o prazo, e as medidas adotadas serão sérias e trarão grandes prejuízos para os que não vacinarem o rebanho”, disse Mauro Nogueira.
Zona de risco
Apesar de não haver registros de casos da doença há 13 anos, o Estado ainda não conseguiu alcançar o status de "zona livre" com relação à doença. No Nordeste, somente a Bahia e Pernambuco tem essa classificação. Caso não haja vacinação massiva do rebanho o Ceará ficará prejudicado na participação em eventos do ramo e na venda de produtos bovinos-bubalinos e derivados.