Os policiais militares do 10º Batalhão Provisório, com sede em Iguatu, e os soldados do Corpo de Bombeiros, paralisaram as atividades nesta segunda-feira (2), em apoio ao movimento grevista iniciado em Fortaleza, na última semana.
Os militares estão acampados em frente ao quartel de polícia desde as 14h, e segundo informações a adesão já atingiu um percentual de 25% do efetivo, que atualmente é de 260 PMs, destacados em 13 municípios da região.
Viaturas do Ronda com pneus furados estão estacionadas na porta do quartel de polícia |
De acordo com informações do comando de polícia, em Iguatu, todo o núcleo do Ronda de Quarteirão, incluindo os municípios de Iguatu, Icó e Acopiara, já aderiram ao movimento, e as viaturas, em torno de 10, se encontram paradas e com os pneus furados, estacionadas dentro do quartel militar. Uma viatura do Corpo de Bombeiros também se encontra parada em frente ao quartel, onde a todo instante chegam mais policiais para aderirem ao movimento. A expectativa é de que os destacamentos sob o comando de Iguatu também façam o mesmo.
O Coronel Jarbas comandante do 10º Batalhão Provisório de Iguatu desde ontem que tentou evitar a adesão dos comandados, mas foi em vão. “É um efeito cascata, dominó que se espalhou a partir da Fortaleza e agora chegou ao Interior”, observou. “Cada um sabe da gravidade da greve e vão arcar com ônus, mas percebo que a tendência do movimento é crescer”.
O Coronel Jarbas comandante do 10º Batalhão Provisório de Iguatu desde ontem que tentou evitar a adesão dos comandados, mas foi em vão. “É um efeito cascata, dominó que se espalhou a partir da Fortaleza e agora chegou ao Interior”, observou. “Cada um sabe da gravidade da greve e vão arcar com ônus, mas percebo que a tendência do movimento é crescer”.
Segundo informações de um policial que não quis se identificar, logo no início do movimento houve um bate boca com agressões verbais envolvendo um oficial e um soldado, mas em seguida o incidente foi contornado.
Até as 16 horas o clima era de tranquilidade.
Reivindicações
Os Policiais militares e bombeiros reivindicam escala de 40 horas semanais, promoções e reajuste salarial de 80% até o fim de 2015, e anistia dos policiais.
Redação: Luiz Vasconcelos