Ao menos 90 pessoas foram mortas e mais de 200 ficaram feridas em um ataque realizado por um homem-bomba em Sanaa, de acordo com o Ministério da Defesa do país. Em um comunicado, o braço da al-Qaeda no Iêmen disse que o ataque suicida é uma revanche pelo que chamou de “guerra dos EUA contra seus seguidores no sul do Iêmen”, e que o alvo era o ministro da Defesa iemenita e seus principais comandantes.
A explosão ocorreu em meio a policiais que participavam do ensaio de uma parada militar e perto do Palácio Presidencial, no maior ataque realizado na capital iemenita desde que o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi tomou posse, em fevereiro.
O grupo também alertou que mais ataques irão acontecer se a campanha militar iemenita-norte-americana na província de Abyan, no sul, não for interrompida: “Vamos ter revanche, se Deus quiser, e as chamas da guerra vão atingir vocês em todos os lugares. O que aconteceu é apenas o começo de um projeto de jihad em defesa da honra e de divindades”, disse o comunicado enviado aos comandantes militares iemenitas.
O ataque acontece dez dias depois de o Exército lançar uma ofensiva contra militantes islâmicos ligados à al-Qaeda na Península Arábica na província de Abyan, sul do país.
Tags
INTERNACIONAIS