Mesmo sem estar na rota direta do Sandy --que acabou atingindo a Costa Leste dos EUA, incluindo Nova York, que sofre até hoje as suas consequências--, o Haiti foi outra vez o país mais prejudicado do Caribe pela passagem de um furacão pela região.
As chuvas e ventos fortes deixaram um total de 54 mortos e destruíram parte da já precária infraestrutura local. E mesmo agora, duas semanas após o furacão, os haitianos ainda enfrentam inundações, além de desabastecimento e do risco de cólera.
O Sandy seguiu uma rota no Caribe passando por Jamaica, Cuba e Bahamas --antes de seguir para os Estados Unidos. Mas o furacão de categoria 2 também provocou chuvas fortes durante três dias no Haiti. Como o país tem milhares de pessoas vivendo à beira de encostas ou junto ao mar e aos rios, as tempestades causaram um forte impacto na população.
O número de mortos em decorrência do furacão deve aumentar nos próximos dias, uma vez que 21 pessoas continuam desaparecidas. O governo decretou estado de emergência por um mês.
As fortes chuvas e inundações também danificaram dezenas de trechos de rodovias e chegaram a provocar quedas de pontes. Também houve problemas em hospitais, e cem escolas continuam fechadas por terem sido danificadas. A falta de aulas é ainda agravada porque muitas delas foram transformadas em abrigos de emergência para pessoas que moravam em situação de risco.
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