A movimentação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), acendeu o sinal de alerta na cúpula petista. Nesta quinta-feira (9), o socialista foi o “prato principal” no cardápio do almoço entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ambos do PT, em Brasília. Na reunião no Palácio da Alvorada, Lula disse que aposta nas chances do aliado desistir de disputar a Presidência da República nas eleições de 2014.
Conforme relato de duas pessoas que estiveram no encontro, a hipótese da desistência parte da avaliação de que o pernambucano optou por se recolher após meses de exposição e críticas veladas ao governo. Da conversa, também participaram o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, o presidente do PT, Rui Falcão, e o marqueteiro João Santana.
Os petistas, porém, não entraram em consenso sobre os cargos que o PSB tem no governo federal. Caso Eduardo não desista, como avalia Lula, há quem defenda que os cargos de Campos sejam retirados desde já, levando o partido para a oposição, a fim de atender demandas de aliados sedentos por cargos para continuar apoiando o governo e a reeleição. O ex-presidente, porém, defende que o ônus de permanecer como aliado do governo é de Eduardo Campos e, por isso, prega a “conciliação”.
Com informações da Folha de S. Paulo e o Estado de São Paulo
Tags
POLITICA