Durante um encontro com representantes da sociedade civil, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Papa Francisco pediu diálogo construtivo para o enfrentamento do presente. "Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade", afirmou o pontífice.
O papa ainda lembrou que o crescimento de um país deve necessariamente passar pelo diálogo construtivo entre as suas diversas riquezas culturais. "Um país cresce, quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais: cultura popular, cultura universitária, cultura juvenil, cultura artística e tecnológica, cultura econômica e cultura familiar e cultura da mídia. É impossível imaginar um futuro para a sociedade, sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa democracia que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da representação dos interesses constituídos", disse.
Ao finalizar seu discurso, o papa Francisco beijou crianças, cumprimentou diversos representantes e colocou um cocar na cabeça após receber o adereço do líder indígena pataxó, Ubirai, de 26 anos. O jovem Valmir Júnior, de 28 anos, deu um testemunho emocionante, ao lembrar que foi usuário de drogas e que a igreja o ajudou a se recuperar. Ele destacou ainda que espera que a Jornada Mundial da Juventude deixe um legado social para a cidade do Rio de Janeiro.
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