Em julho, mesmo o país enfrentando consequências de um mercado de trabalho cada vez mais restrito, alguns municípios cearenses ainda conseguem resistir à tendência e até registrar um aumento significativo da quantidade de postos de trabalho. As informações são do jornal Diário do Nordeste, edição desta terça-feira (30).
Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), dos 64 municípios do Ceará com mais de 30 mil habitantes, 36 tiveram retração no número de assalariados com carteira assinada, dentre eles, podemos destacar: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Sobral e Juazeiro do Norte.
Enquanto esses municípios amargaram retração em relação ao estoque de seus empregos, outros conseguiram resistir à queda e ampliaram seus respectivos mercados de trabalho. *No Centro Sul do Ceará, Iguatu foi o único município que conseguiu fechar com saldo remanescente de 34 vagas*, ao lado de outros municípios, como Granja (que liderou a geração de empregos), Itapipoca, Brejo Santo, Horizonte, Maranguape, Acaraú, Barbalha e Morada Nova.
Ainda de acordo com dados do CAGED, divulgados na última quinta-feira (25), em julho o Ceará teve o pior resultado para o mês em toda a atual série histórica do estudo, fechando 4.677 postos formais no período. Foram 31.483 admissões e outras 36.160 demissões, culminando com um saldo negativo nunca antes visto no Ceará nos últimos 13 anos.