Polícia Federal investiga esquema de compra de votos nas eleições de 2020 em Catarina


Quatro servidores públicos de Catarina, no Ceará, são suspeitos de montar um esquema de compra de votos que beneficiou o prefeito reeleito do município, Dr. Thiago. Segundo o delegado da Polícia Federal Alan Robson, o esquema envolveu uso de pelo menos R$ 100 mil dos cofres públicos. Conforme o delegado, há "elementos claros" que apontam a prática criminosa.

Nesta sexta-feira (29), policiais federais cumpriram nove mandados, em Catarina e em Fortaleza, e apreenderam celulares e computadores dos suspeitos e em órgãos públicos.

"Há claros elementos que apontam para o esquema. Temos provas de que foi usado dinheiro público em benefício, pagamento em cheque, promessa de emprego ali pelos gestores, servidores públicos, em troca de voto naquele candidato", diz o policial.

Em Fortaleza, houve atuação nos bairros Cocó e José Bonifácio. Computadores, celulares e documentos foram apreendidos.

A ação policial decorre de representação do Ministério Público Eleitoral em Ação de Investigação Judicial Eleitoral. A Polícia Federal não informou os nomes dos alvos.

A suposta compra de votos nas últimas eleições no município de Catarina é apurada em inquérito policial na Delegacia de Polícia Federal em Juazeiro do Norte. 

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