O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende alterar o tamanho das urnas eletrônicas. A ideia, sem uma data para a implantação, é que o eleitor vote num equipamento com tamanho semelhante ao de uma máquina de cartão de crédito.
O novo formato simplificaria a logística que envolve o transporte e a preparação dos equipamentos, além de baratear os custos. Em 2020, as despesas com as eleições municipais ultrapassaram R$ 1,2 bilhão.
O ministro do STF e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, apontou que uma das estratégias de barateamento consiste na redução do tamanho dos equipamentos. "Queremos reduzir para o tamanho dessas maquininhas de cartão de crédito, o que facilitaria o transporte pelas Forças Armadas", ressaltou o ministro.
No começo de outubro, o TSE firmou uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver uma pesquisa tecnológica aplicada, para aprimorar o sistema de votação e melhorar a segurança do processo eleitoral. Além do tamanho da urna eletrônica, a USP deve desenvolver novas propostas de sistema para aprimorar a segurança, a auditabilidade e a transparência do processo.