Desigualdade social em saúde afeta 74% dos municípios do Ceará, entre eles Iguatu


Pesquisa feita pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde e da Fiocruz mostra que 136 municípios cearenses estão na classificação mais grave de desigualdade de saúde.

Quarenta e três cidades na classificação alta, quatro no nível médio e apenas Fortaleza com índice baixo. A pesquisa avaliou a forma como a pandemia impactou o acesso da população aos serviços de saúde e verificou as disparidades sociais quanto à estrutura de saúde oferecida à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Cidades pequenas, como Antonina do Norte, e mesmo municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), como Caucaia, Maranguape e Eusébio, aparecem na lista mais alarmante. 

Em desigualdade social em saúde alta estão, por exemplo, Quixeramobim, Iguatu e Tianguá. Depois, Crato, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte e Sobral são catalogadas no nível médio de desigualdade.

Para estabelecer comparativos, a análise foi feita em 4 momentos diferentes: fevereiro e julho de 2020, março de 2021 e janeiro de 2022.

O estudo também observou uma pequena mobilidade dos municípios da situação de muito alta desigualdade social para alta e de alta para média.

 

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