Crise nos municípios se agrava e prefeitos temem não conseguir pagar 13º


A conta é simples: quando se gasta mais do que se ganha, alguma conta acaba ficando sem pagamento. E é essa a realidade de grande parte dos municípios brasileiros neste fim de ano.

Tendo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como a principal fonte de arrecadação, 60% das cidades brasileiras estão com as contas desequilibradas, em virtude das quedas que vêm sofrendo nesse repasse desde julho. 

No Pará, 88 cidades já enfrentam essa crise. Municípios da Bahia e de Goiás também passam por dificuldades financeiras neste final de 2023. 

Mesmo com as dificuldades apontadas, grande parte dos gestores continua realizando contratações desenfreadas, formando os chamados "cabides de empregos”. 

De acordo com a CNM - Confederação Nacional dos Municípios, a maioria das prefeituras está na chamada margem prudencial, ou até mesmo acima do limite prudencial - e a maior parte do gasto vem com folha de pessoal.

 

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