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Prefeitos de Potiretama, Choró e Santa Quitéria, foram cassados pela Justiça Eleitoral |
As eleições municipais de 2024 deixaram um rastro de irregularidades cometidas durante as campanhas eleitorais em vários municípios do estado do Ceará. Em várias cidades, boa parte dos políticos entrou no radar das autoridades por abuso de poder político e econômico, compra de votos e até envolvimento com facções criminosas, entre outras infrações.
Do resultado do pleito do ano passado, pelo menos oito gestores tiveram seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral de 1ª instância ou pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará. Alguns desses gestores já foram afastados dos cargos, enquanto outros aguardam julgamento de recursos.
O caso mais recente é do município de Potiretama, em que o prefeito Luan Dantas e a vice Solange Campelo tiveram seus mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral por abuso de poder político no pleito do ano passado. A decisão foi proferida nesta terça-feira (24), pela presidente da Corte, a desembargadora Maria Iraneide Moura Silva. O TRE deve definir, posteriormente, a data da eleição suplementar.
Em outras regiões, a situação é bastante complicada, como é o caso dos municípios de Abaiara, Santa Quitéria, Choró, Barbalha, Aurora, Senador Sá e Barroquinha.
Em Senador Sá, o Tribunal Regional Eleitoral chegou a marcar a data para uma nova eleição suplementar, mas uma decisão liminar da ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu os efeitos da decisão até o julgamento final do recurso da defesa do prefeito pelo TSE.
Em Choró, o prefeito Bebeto Queiroz (PSB), está foragido. Ele e o vice não chegaram a tomar posse. Em abril deste ano a Justiça Eleitoral cassou os diplomas dos dois políticos e os declarou inelegíveis por compra de votos, abuso de poder econômico e uso indevido da máquina pública.
Além desses gestores, outros prefeitos eleitos no ano passado continuam sendo investigados pela Justiça Eleitoral de 1º instância.